INVENTO

SEM TÍTULO, 2018
IMPRESSÃO EM PAPEL ALGODÃO COM TINTA DE PIGMENTO MINERAL
75 X 100 CM

 

Vídeo Instalação
00:01:16



ESPAÇOS EXPOSITIVOS

 

Vista parcial da exposição ‘Água da Palavra, Quanto Mais Dentro Aflora’, São Paulo – SP, Adelina Instituto Cultural, 2018
Vista parcial da exposição ‘Água da Palavra, Quanto Mais Dentro Aflora’, Berlin – Alemanha, Hilberthaum, 2018
Vista parcial da exposição ‘Água da Palavra, Quanto Mais Dentro Aflora’, São Paulo – SP, Adelina Instituto Cultural, 2018
Vista parcial da exposição ‘Água da Palavra, Quanto Mais Dentro Aflora’, São Paulo – SP, Adelina Instituto Cultural, 2018
Vista parcial da exposição ‘Água da Palavra, Quanto Mais Dentro Aflora’, São Paulo – SP, Adelina Instituto Cultural, 2018
Vista parcial da exposição ‘Água da Palavra, Quanto Mais Dentro Aflora’, Berlin – Alemanha, Hilberthaum, 2018

O trabalho se desenvolve a partir de poemas do escritor Paulo Leminski. Fui atravessado, em sua obra,  pelo fascínio do autor  com o elemento “vento” .  Sua abordagem do “vento” ecoou profundamente na minha pesquisa com imagens. “Vento” ou como propõe o poeta: “INVENTO” . Energia invisível transformadora . De causas complexas  se manifesta visualmente pelos seus efeitos,

pelos seus rastros.

Proponho um trabalho de  vídeo instalação . Uma armação de madeira com cerca de 80cm de altura e 100cm de largura preenchida com cerca de 2000 fitas de vento (fitas usadas para visualizar a direção e intensidade do vento) , As fitas são colocadas lado a lado criando franjas que se movimentam a partir de correntes de ar do espaço expositivo. Nessas fitas é projetado um vídeo com imagens das manifestações de rua que ocorreram no Brasil nos últimos anos. Esse vídeo ao ser projetado nas fitas , se fragmenta, se despedaça, se movimenta , se reorganiza , as fitas incorporam as imagens e sugerem novas formas organizacionais a partir do corpo do espectador que se aproxima e provoca correntes de ar como se fossem campo de forças anônimos.

O Vento varre o país incorporando energia transformadora, tempestades sociais que nos carregam e alteram a paisagem em que vivemos.

Ricardo Barcellos