ESPAÇOS EXPOSITIVOS
EMPTY TRASH, 2016 – VÍDEO 01’19”
O que conecta esses trabalhos é a noção de extravio . Desfigurar a leitura tradicional de uma fotografia de paisagem para propor outras possibilidades , da contemplação passiva para a experiência . A paisagem avança para o espaço se metamorfoseando em objeto .
O rochedo no mar envolto na bruma, trata-se na verdade de um topo de uma montanha coletado na internet, depois impresso e cortado com estilete. A fotografia impressa é então colocada dentro de uma bacia com água e um pouco de fumaça , por fim é fotografado em estúdio como “still life”.
O vídeo é reconfigurado a partir de imagens de uma mesma paisagem corrompida, trata-se do extravio digital, enquanto as fotografias de paisagens rasgadas fisicamente e refotografadas .
O que faz uma fotografia ser crível ou não? Somos ensinados a perceber visualmente a realidade. Nosso cérebro sempre procura uma velha solução em seu repertório para decifrar um novo enigma, eu já vi isso antes, já sei o que é, como é, por que está aqui e para que serve.
Your exploration of this topic is both deep and accessible.
Yks Gilda !!! Glad you liked.
Tks so much !!!!